20. UM EXÍMIO MESTRE E EDUCADOR BRASILEIRO

UM EXÍMIO MESTRE E EDUCADOR BRASILEIRO

- NELSON WERNECK SODRÉ E A FORMAÇÃO DOS JOVENS -

 

         A ESPECIAL RELAÇÃO DE AMIZADE ENTRE MESTRE E DISCÍPULO


 


Lendo o testemunho de Evandro Ribeiro Lomba sobre seu caminho intelectual, a relação com seu orientador, o professor Néliton Azevedo, e sua relação com a obra de Nelson Werneck Sodré – que estamos publicando logo abaixo- desenhou-se nitidamente em minha memória o que pude presenciar sobre o papel de meu pai como exímio mestre e educador, não apenas em minha formação pessoal, mas em sua relação com a ‘mocidade’ da minha época. Ele foi instrutor na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e professor no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), mas nem todo professor é um educador e muito menos um mestre no sentido mais profundo deste termo, como mostrarei a seguir.

Qual a diferença que estou tentando apontar entre um professor – embora excelente transmissor do conhecimento intelectual – um educador e um mestre? Essa distinção é importante de ser feita, pois verifico que mesmo sem estar mais presente entre nós, Nelson Werneck Sodré continua exercendo num certo grau esse papel junto a jovens, como demonstra Evandro Ribeiro Lomba em seu testemunho, no qual reconhece o papel de sua ‘teoria sobre o Brasil” e a “complexidade da construção do nosso país, fatos e estudos longe dos convencionais manuais e livros de história”, como veremos a seguir.

Antes de explicar o sentido que atribuo a estas palavras, quero me referir à experiência do que pude observar atentamente em minha convivência com Nelson Werneck Sodré. Desde muito cedo, meu pai se dedicou pessoalmente à minha formação com muito gosto, interesse e empenho. Antes mesmo de eu aprender a ler, ele me ensinou a cuidar e amar os livros: mostrava-me as imagens nos livros de grandes pintores, belos livros sobre o cosmos, a literatura e a História universal e brasileira. Eu o ajudava a organizar a biblioteca dele, e como não sabia ainda ler, eu diferenciava os livros pelo formato, tamanho e cheiro. Ele conversava muito comigo e me incentivava a colocar questões, pois dizia serem elas as portas de entrada para o conhecimento. Com paciência e exemplos, explicava complexas questões sobre o universo e a vida. Narrava para mim e minha mãe as grandes aventuras históricas, como as das conquistas marítimas portuguesas da Escola de Sagres e dos navegadores que desbravaram os mares e ‘descobriram’ o Brasil, contando os fatos de uma maneira muito rica de detalhes e saborosa descrição, como fazia aliás também em seus livros.

Tanto nas conversas como nos livros, ele revelava seu gosto pela escrita literária e pela narração. Não se exprimia em uma linguagem acadêmica, mesmo quando empregava conceitos e teorias mais elaboradas. Desse modo, fui percebendo ser ele um grande contador de histórias, que amava ensinar, transmitir o conhecimento e orientar sobre os valores fundamentais que norteavam a ação dos heróis. Eu e minha mãe nos deliciávamos com suas narrações apaixonadas e vibrantes sobre os acontecimentos históricos e seus atores. Embora minha avó paterna tenha me alfabetizado antes de eu entrar para a escola, eu não me recordo de ninguém fazendo os deveres de casa comigo. Lembro-me, no entanto, de recorrer sempre ao meu pai para me esclarecer sobre os estudos, em suas diferentes etapas, e de sair de cada uma de nossas proveitosas conversas com conhecimentos que nem sonhava existirem.

Quando, porém, eu demonstrava minha admiração diante de tanta sabedoria, ele insistia humildemente que quanto mais sabia, mais verificava o quão pouco sabia. Nunca vislumbrei nele algum traço de arrogância ou soberba, apesar do enorme conhecimento que acumulara em suas vastas leituras e estudos constantes. Em minha época universitária, observei que ele recebia com a mesma postura os jovens estudantes que vinham consultá-lo. Notei na conversa dele com estes jovens, a mesma humildade, empenho, entusiasmo e prazer de transmitir o conhecimento. Olhando de perto a atitude dele de educador, senti como se todos esses jovens fossem irmãos meus a quem ele estava também formando. Ele não apenas transmitia um conhecimento intelectual: ele passava uma empolgação pelos acontecimentos da História e um amor intenso pela sabedoria e pelo Brasil. Nesse sentido, ele era muito mais do que um professor, e até mesmo do que um educador.

Foi a partir dessas observações e de seu exemplo que conclui ser fundamental orientarmos não apenas os nossos filhos, como também cuidarmos de todos os outros jovens. Quando assumi um cargo na Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro para realizar um projeto com jovens das favelas cariocas, procurei convocar os pais, nas escolas em torno de cada comunidade, convidando-os a colaborarem no trabalho de educação desses jovens socialmente marginalizados. Diferentemente de Nelson Werneck Sodré, contudo, notei que os pais preferiam se concentrar na educação dos próprios filhos para que se tornassem médicos, advogados ou pessoas de projeção na sociedade. Eles se mantinham surdos aos meus argumentos, pois não consideravam esses jovens como integrantes da família brasileira a serem cuidados por todos nós. Essa postura era compreensível, no contexto do individualismo e elitismo predominante, na qual os pais se acham apenas responsáveis pelos próprios filhos e não sentem nenhum vínculo comunitário com os demais jovens.

Esses pais não tinham uma consciência de cidadania e sentimento de pertencimento à República brasileira, como tinha Nelson Werneck Sodré, e como foi claramente delineado pelos filósofos gregos que conceberam as bases da democracia e sua relação com a formação dos cidadãos. Nelson Werneck Sodré se comportava como os antigos pensadores gregos: ele era um mestre em ensinar os jovens para as atividades relacionadas ao conhecimento e para a política, de modo que eles se tornassem verdadeiros cidadãos. Ouvindo-o conversar com os jovens, parecia-me estar na companhia do filósofo Platão, que em seu livro A República colocava a educação dos jovens como a base da formação e participação na vida pública grega.

A concepção de amizade entre o mestre e seus discípulos está no cerne do pensamento ético e político da filosofia grega. Ela é uma forma elevada de amizade, particularmente cultivada pelos grandes pensadores gregos, como Sócrates, Aristóteles e Platão, e se baseia em buscar acima de tudo o bem do outro pela sabedoria. A palavra filosofia é composta da junção de duas palavras gregas: ‘philo’ (amizade ou amor fraterno) e “sophia” (sabedoria). Ela é literalmente traduzida como ‘amor pelo saber’, porém seu sentido é mais amplo, pois a busca e transmissão da sabedoria se inserem, na Grécia Antiga, na relação de amizade entre um filósofo e seus discípulos. O filósofo não era um professor que comunicava o conhecimento apenas intelectualmente. Ele transmitia o amor pela sabedoria e ensinava o conhecimento com base numa relação de amizade e amor fraterno.

Este tipo de mestre não é um simples profissional responsável pela instrução eficiente do aluno. Ele tem uma vocação especial que nasce do amor e esperança no conhecimento e se orienta para a formação integral do outro aos seus cuidados. Ele não está focado apenas em repassar determinados conteúdos, mas em formar um novo ser humano, estimulando o desenvolvimento de seus diferentes aspectos cognitivos e éticos, suas qualidades e potencialidades.  Muitos professores tradicionais consideram-se donos do saber, o que era totalmente contrário à postura dos mestres gregos e de meu pai. Quando perguntavam ao filósofo grego Pitágoras (século VI a. C.) - a quem se atribui a invenção da palavra filosofia -, se ele se considerava um sábio, ele dizia que não. Apresentava-se como um amante da sabedoria.

Assim era Nelson Werneck Sodré. Ele não desprezava as falas e questões dos jovens nem se fechava na posição inquestionável do “magister dixit” (o mestre disse – expressão latina utilizada para se enfatizar a pretensa superioridade do mestre). Ele não via as lacunas do conhecimento como falhas, entendendo-as como aberturas para novos aprendizados e conquistas. Confirmei sua postura de amor apaixonado pela transmissão do conhecimento e pela História do Brasil, ao assistir suas aulas no ISEB. Tive outros excelentes professores nesta renomada instituição e nos demais cursos que fiz na FGV e em outras universidades brasileiras e francesas, nos diferentes níveis da graduação e pós-graduação. Alguns eram entusiasmados e profundos conhecedores de suas especialidades, contudo raramente encontrei tal postura de educador e mestre diretamente empenhado na formação dos alunos para a vida pública e transformação política do mundo em que vivemos. Por isso, posso afirmar tranquilamente que ele foi não só para mim, como também para outros jovens da minha época um exímio mestre e educador.

Nelson Werneck Sodré é um educador no sentido lato da palavra. Todo profissional que ensina é um educador com a função de transmitir conhecimento para quem quer aprender. Alguns preocupam-se com as diferentes formas de aprendizagem, enquanto outros focam em uma área específica, transmitindo métodos e teorias que a compõem. Existem, entretanto, os que vão além e procuram despertar nos alunos a vontade de criar novos conhecimentos e desenvolverem a si mesmos e a se tornarem cidadãos, como faziam os filósofos gregos, educadores da Grécia Antiga, voltados para a formação dos jovens e sua participação na vida democrática. É neste sentido que considero que Nelson Werneck Sodré foi e continua sendo um educador na medida em que dá uma formação mais ampla aos ouvintes ou leitores, ensinando-lhes não apenas conhecimentos especializados, mas também valores e princípios que lhes permitem de seguirem uma nova direção e encontrarem o seu próprio caminho, como aconteceu comigo, que tomei um caminho espiritual diverso da opção marxista dele.  

Quem conclui o mestrado e apresenta sua tese – como eu e muitos outros universitários já fizeram ou se propõem a fazer - é considerado mestre na sua área. Não é, contudo, neste sentido ou pelo fato de se destacar ou introduzir ‘um algo a mais’ em sua atividade, que eu considero Nelson Werneck Sodré um mestre. Ele foi, sem dúvida, um mestre no campo da historiografia, revelando com originalidade um Brasil diverso do que é pintado nos livros escolares: um país cheio de vida, de contradições e dinamismos. Todavia, ele foi também um mestre na transmissão abrangente da sabedoria. Um mestre é alguém que abre o horizonte do conhecimento muito além dos limites das aulas, que questiona a realidade e as teorias já estabelecidas, apresenta ou deixa transparecer qualidades humanas elevadas, como Nelson fazia em suas narrações e críticas à abordagem oficial da História do Brasil. Um mestre tem o dom de ensinar com arte e sabor, com narrações envolventes e empolgantes que atraem e estimulam aqueles que o escutam ou leem.

Desejo, portanto, que Evandro Ribeiro Lomba, que se propõe agora a fazer o seu mestrado acadêmico, e que nele entra inserido numa fecunda relação de amizade com seu orientador e já carregando em sua bagagem preciosos conhecimentos transmitidos por Nelson Werneck Sodré, possa ele também se tornar um mestre e educador de seus futuros alunos.

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Os caminhos do jovem pesquisador e o encontro com a obra de Nelson Werneck Sodré

Evandro Ribeiro Lomba[1]

            É com muita honra, prestígio e enorme felicidade que venho primeiramente agradecer a professora Olga Sodré, que desde os nossos primeiros contatos foi muito solícita, carinhosa e amiga comigo. A iniciativa dela de organizar esse blog adiciona mais força e amplitude na propagação da obra de Nelson Werneck Sodré para as novas gerações.

            Buscarei deixar aqui um pouco da minha história como estudante no nível superior, meu contato com a pesquisa e minha relação com a educação. Fatores esses que vejo como fundamentais para meu encontro com a obra do professor Sodré.

            Ingressei no curso de administração no segundo semestre de 2016, via uma bolsa de 100% pelo programa PROUNI. Tinha muitas incertezas, pois não era minha primeira opção de faculdade, na verdade, gostaria de fazer História, mas as circunstâncias me levaram para os estudos das organizações empresariais e da economia. Neste sentido fui caminhando no curso, e curioso que sou, sempre buscando aprender com muita dedicação e respeito pelo trabalho docente, uma professora me falou sobre a possibilidade de fazer pesquisa na universidade. Assim, comecei no ano seguinte a fazer iniciação científica e pesquisar sobre a temática das relações laborais.

            Em contato com uma vasta literatura, me debrucei sobre o campo da História, lendo Eric Hobsbawm e E. P. Thompson, grandes intelectuais ingleses. Além de outros tantos intelectuais nacionais e internacionais em diversas áreas do conhecimento. Durante o ano de 2017, mudei de orientador, devido a problemas particulares da minha antiga professora que fizeram com que a desvinculassem das atividades acadêmicas por um tempo e acabei sendo indicado para o professor Néliton Azevedo, professor de economia no curso de administração. Néliton me recebeu com muito carinho e fui mostrando o que já tinha produzido no primeiro semestre daquele ano, foi o início de uma grande e fraterna amizade, de contato quase que diário.   

            Naquele momento eu estava trabalhando como docente e diretor de um pré-vestibular social. Senti a necessidade de estudar com maior propriedade a área da educação e do trabalho, naquele período eu já detinha uma aproximação com o campo do marxismo, mas de forma muito parcial, porém queria entender melhor a contribuição de Karl Marx e da tradição marxista na compreensão da dinâmica social. Néliton então começou a me orientar e me sugeriu um autor nacional, me entregou um livro grande, era “A Formação Histórica do Brasil”.

            Recebi e li com muito carinho aquele livro e percebi a complexidade da construção do nosso país, fatos e estudos longe dos convencionais manuais e livros de história. Da economia colonial ao capitalismo, do debate sobre o trabalho escravo e feudal até a constituição efetiva do labor assalariado em nosso território são marcas do debate levantado por Sodré na busca pela exposição de sua compreensão da formação do Brasil. É com o encontro desse livro que consegui compreender melhor o método materialista histórico-dialético de Marx e Engels. Comecei a estudar sistematicamente tanto a obra de Marx, como a do professor Sodré, buscando caminhar do universal ao particular e entender os grandes temas de nossa atualidade.

            Descobri lendo a obra de Sodré, tanto via orientação de Néliton, como pela minha própria curiosidade, um manancial de conhecimento, textos e mais textos sobre diversas áreas do saber. Crítica literária, História, guias de leituras, livros que comentam a teoria marxista (tanto como a estética, como o método materialismo histórico-dialético) e tantas outras temáticas. Comecei a obter um amadurecimento teórico e metodológico a partir das leituras da obra de Nelson Werneck Sodré e avancei nas escritas de artigos e da minha própria monografia de conclusão de curso, a qual detém diversas passagens de livros do professor.

            Atualmente, estou em processo de seleção para o Mestrado e busco continuar estudando esse autor, que com certeza será muito útil para construção de minhas pesquisas no campo Trabalho e Educação, como também, na apresentação para os demais estudantes da vasta contribuição que Sodré detém para ciências humanas e sociais. Fato este que, desde o início de 2020, venho em conjunto de um amigo, Rodrigo Mendonça, estudante de história da Universidade Federal Fluminense (Campos dos Goytacazes) lendo, debatendo e propagando para os demais estudantes a obra de Werneck Sodré, como uma forma de entender os problemas históricos do desenvolvimento brasileiro e nosso estágio de dependência ao imperialismo.

            As universidades brasileiras falam com muita timidez sobre as contribuições e todo legado do “general do povo”, seja por críticas mal formuladas ou reprodução de jargões do tipo “autor defasado, né?”, não conhecem o que é nacional e a “teoria sobre o Brasil” que Sodré com muito fôlego buscou dar conta, pois estão fixados com as quilharias que as modas acadêmicas fornecem em nossos currículos, que não correspondem com nossa realidade material concreta. Reproduzem de forma alienada as teorias dos países imperialistas a tal ponto que chegam a rejeitar um autor brasileiro ou temas nesse âmbito.

            Com isso, é válido citar uma passagem do professor Sodré, contida no livro “Síntese de História da Cultura Brasileira” (1989, P.125):

“O imperialismo não suporta, nesta altura dos acontecimentos, no âmbito da Universidade, nem mesmo aquelas franquias e direitos que a burguesia levantou e defendeu, em sua fase ascensional, e nem mesmo limitadas a uma área de privilegiados, a que só tem acesso reduzida minoria da mocidade. Sua meta, por isso, é uma Universidade apolítica, afastada das comoções sociais, distanciada da luta pela emancipação nacional.”

            Por fim, enquanto houver capitalismo, essa máquina de geração de riqueza e destruição social e da natureza, Nelson Werneck Sodré terá sua colaboração intelectual presente, para entender a dinâmica dos sistemas de mercados, do desenvolvimento tardio e dependente de nossa nação, assim como a construção de caminhos para uma saída via a união da classe trabalhadora na tomada do poder político e econômico.

            Não poderei deixar de expor uma passagem de grande importância de Sodré. Está retirada do livro “Introdução à Revolução Brasileira” (1978, P.209), tais palavras são um grande combustível para pensarmos o papel do povo brasileiro em nossa atualidade e os caminhos para uma possível mudança estrutural em termos já antes citado:

“O povo, entretanto, agora como em fases anteriores, divide-se em vanguarda e massa. Massa é a parte do povo que tem pouco ou nenhuma consciência de seus próprios interesses, que não se organizou ainda para defendê-los, que não foi mobilizada ainda para tal fim. Faz parte das tarefas da vanguarda do povo, consequentemente, educar e dirigir as massas do povo. Só sob regime democrático, na vigência das liberdades democráticas, isto é possível, e é justamente por isso que as forças reacionárias se opõem desesperadamente à vigência daquelas liberdades, e permanecem profunda e vitalmente interessadas em impedir que as massas se esclareçam, tomem consciência de seus interesses e das formas de defendê-los, e se organizem para isso. Embora disponham de poderosos recursos e do domínio quase total do aparelho de difusão do pensamento e influam, por isso, ainda bastante sobre as massas, estas leem no livro da vida, que é muito, muito mais rico em ensinamentos do que os livros impressos ou a palavra falada, e a realidade as ensina, concretamente, todos os dias.”

            Reafirmo: Sodré é um manancial de conhecimento, não me lembro, se li isto em algum lugar ou tirei na minha própria cabeça, mas quero dizer que ele observou tanto a grande floresta como o pequeno jardim, isto é, buscou entender tanto os mecanismos da dinâmica internacional como aquelas mais particulares, no âmbito nacional, foi um desbravador que nos deixa uma obra extensa e primorosa.

            Claro que toda contribuição científica é passível de críticas, jamais irei falar de forma dogmática de um autor até por conta de a tradição marxista ser fundada numa crítica, é preciso ler com atenção, rigor e seriedade. Mas minhas palavras aqui registradas são de inegável admiração por este mestre. 

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FONTE DA IMAGEM:

https://murilosv.wordpress.com/2011/11/30/discipulos-e-mestres/

 

PARA VER NO BLOGUE 'MEMÓRIA VIVA DE NELSON WERNECK SODRÉ': 

https://centronws.blogspot.com/

PARA VER NO FACEBOOK:

https://www.facebook.com/centrodeestudos.brasileiros/posts/3747461038667499



[1] Graduado em Administração pela Universidade Veiga de Almeida (UVA) – e-mail: evandro_ribeiro01@hotmail.com 


Comentários

  1. Um ótimo depoimento sobre este mestre marxista da cultura brasileira, nosso bravo democrata, patriota, imenso exemplo aos intelectuais, a todos os seus compatriotas, Nelson Werneck Sodré. Vou compartilhar o texto no meu perfil do Facebook, e em diversos grupos dessa rede social.

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