18.INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA E ESCLARECIMENTO DE CRIMES OCULTOS
INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA E ESCLARECIMENTO
DE CRIMES OCULTOS
- O MODO DE INVESTIGAR DE NELSON
WERNECK SODRÉ E DE RAPHAEL ALBERTI –
O MODELO DO INVESTIGADOR
A descoberta inesperada de mais um jovem historiador com um modo de investigação histórica que me lembra o de Nelson Werneck Sodré começou de forma inusitada pelo Messenger, o serviço de mensagens e bate-papos do Facebook. Eu já tinha recebido informações a respeito do lançamento do livro do historiador Raphael Alberti por um amigo jornalista, quando fui avisada do seu aniversário por esta rede social, em 25/04/2020. Enviei-lhe minhas felicitações, às quais ele respondeu imediatamente. Dois dias depois, em 27/04/2020, foi a vez dele me congratular pela data que pensou ser a do meu aniversário. Na verdade, é a data do aniversário de Nelson Werneck Sodré, divulgada no Facebook do Centro de Estudos Brasileiros que criei em sua homenagem, e cujo perfil está em meu nome.
Embora não nos
conhecendo pessoalmente, fomos assim estabelecendo contato pelas redes sociais,
ao longo de 2020, sem que eu imaginasse que isto me faria relembrar o modo de investigação
histórica de meu pai. Até que, no sábado 16/01/21, li, no Facebook, uma interessante matéria de
Raphael sobre como a imprensa driblava a ditadura: “Essa foi a forma que o Jornal do Brasil encontrou de driblar a censura
em 1968 e anunciar que os tempos ruins da ditadura iriam piorar ainda mais com
a decretação do AI-5, que suspendia direitos civis. No pequeno quadrado no
canto da página, sempre destinado para informações climáticas se dizia:
"Tempo negro. O ar está irrespirável". “
Lendo este texto, me ocorreu convidar Raphael Alberti para
escrever sobre o Nelson, no Blogue de comemoração dos dez anos de seu
centenário, tendo em vista sua participação intensa nas lutas e resistências durante
esse período. Ele me respondeu prontamente:
“Bom dia, Olga! Será
uma honra para mim! Tem um limite de palavras no depoimento? Posso falar de
qualquer período da vida dele ou especificamente da ditadura?”
Esclareci tratar-se de depoimento pessoal, de modo que ele poderia escrever o que o motivasse. E combinamos continuar nos comunicando agora pelo WhatsApp. Foi assim que as modernas redes sociais foram nos permitindo aprofundar nosso diálogo. Em 20/01/2021, Raphael me mandou uma mensagem, avisando ter me enviado seu texto para o Blogue por e-mail. Como gosto de introduzir cada depoimento com algum esclarecimento sobre o autor, pedi-lhe informações sobre ele. O que eu não sabia é que sua narração sobre si mesmo me revelaria traços semelhantes com o modo de ser de Nelson Werneck Sodré, dele se relacionar à História e de pesquisá-la. Esta semelhança não se refere ao método marxista utilizado por meu pai, mas ao seu modo de investigação histórica.
A palavra
investigação vem do latim e significa originalmente “procurar vestígios”. Cada
área do conhecimento tem seu campo específico, métodos e teorias próprias. Os
historiadores, por exemplo, buscam a reconstituição,
explicação e compreensão de factos históricos. Para isso, desenvolvem
abordagens, tais como o materialismo histórico adotado por Nelson Werneck Sodré. Porém, para ser pesquisador ou investigador é preciso ter
características próprias necessárias ao exercício desta atividade. Uma
pessoa pode adotar o enfoque do materialismo histórico (ou um outro método de
interpretação), mesmo sem ter uma inclinação para a investigação ou realizar
práticas de pesquisa histórica. Todo investigador – seja ele
historiador, psicólogo ou policial – segue de maneira pessoal as pistas
encontradas em sua investigação e tem um modo de investigar, como foi ilustrado
por Sherlock Holmes, o protótipo ou modelo do investigador.
Tendo realizado, durante muitos anos, pesquisas científicas na área de psicologia, chamou-me a atenção o modo de ser
dos pesquisadores e sua influência sobre a maneira de investigar. Aos poucos
percebi que o modo de ser e de investigar não corresponde exatamente ao método
ou teoria adotados, embora estes orientem e modelem a visão do pesquisador. Tive
um excelente professor marxista, por exemplo, que me orientou quando estava preparando um doutorado em
sociologia, em Paris, nos anos setenta. Contudo, verifiquei que ele não utilizava esta teoria de
modo investigativo e criativo como fazia Nelson Werneck Sodré. Ele queria
que eu enquadrasse os dados por mim coletados, no Brasil, em seu esquema
teórico de um modo forçado. Preferi abandonar esta tese já bem avançada
para não ter que vestir uma camisa de força e transmitir uma imagem deformada
da realidade que eu pesquisara.
Em nossos diálogos virtuais, Raphael Alberti me relatou que é
professor de História e ensina numa escola municipal de Caruaru (Pernambuco),
onde mora atualmente. Ele me contou que desde o ensino médio se apaixonou pela
História, encantado com a maneira de lecionar dos professores e como eles
apresentavam a matéria. Revelou-se uma
pessoa atraída pela leitura, por novas histórias e por conhecer o mundo, o que
o levou a se empenhar em entrar para uma universidade de peso, tendo logo conseguido
ingressar na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e se formar em
História.
Raphael confidenciou-me
ter guardado ao longo de sua vida os ideais próximos de um socialismo
libertário: desde pequeno, sempre quis mudar o mundo, sendo muito idealista e
acreditando no impensável e no impossível. Seu desejo era transformar a sociedade principalmente pela
educação. Assim sendo, durante a faculdade foi lecionar no morro da
Providência (Rio de Janeiro), num grupo de educação popular baseado em Paulo Freire e dedicado à
alfabetização de adultos que não sabiam nem ler nem escrever. Concluiu o relato
desta etapa de sua vida, observando que esta experiência foi muito
enriquecedora.
Ao sair da faculdade, Raphael Alberti prestou concurso e conseguiu lecionar numa escola do interior de São Paulo, onde ficou por um ano e meio, tendo sido depois convidado para trabalhar na Secretaria de Educação como coordenador dos professores de História. Uma crise familiar o levou de volta ao Rio, onde fez, então, o mestrado em História, Política e Bens Culturais, na excelente instituição de ensino e pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC).
Eu também
estudei na FGV, reconheço o valor do CPDOC, e costumo consultar seus
inestimáveis arquivos e pesquisas, de modo que a referência à UFRJ e ao CPDOC
logo me indicaram a excelência da formação de Raphael Alberti. Para
explicar a escolha de seu tema de investigação da tese de mestrado, Raphael me descreveu
uma característica sua, relevante para o trabalho de investigador: especificou
ter sempre se interessado por questões originais, que escapam ao enquadramento
meramente acadêmico. Acha que deveria ser valorizada a pesquisa
das lacunas no estudo de nossa História, que precisam ser preenchidas. Pela
descrição destas características é que foi se delineando para mim uma
semelhança com a postura de meu pai, pesquisador extremamente original que
sempre fugiu a todo tipo de rotulação, em particular ao enquadramento acadêmico. Apesar de não ter seguido uma carreira universitária, mais recentemente ele passou a ser merecidamente
reconhecido e pesquisado por especialistas de renomadas universidades
Ao longo de nosso diálogo, Raphael
Alberti foi deixando transparecer outros traços fundamentais de um investigador de valor, ao demonstrar - como o fez Nelson Werneck Sodré- seu empenho, perseverança, dedicação, coragem e persistência na
elucidação de sua investigação histórica. Ele contou que, desde a escola, ouvira falar do IBAD[1] e de sua intervenção para influenciar as eleições e derrubar o
presidente Jango. Escandalizado por isso não ter sido levado para a mídia e por
muitos de seus aspectos não terem sido mais esmiuçados, quis, então, pesquisar
a respeito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o IBAD. Nelson Werneck
Sodré também focalizou estas instituições, ao tratar do processo que levou ao golpe de
1964.
Raphael Alberti me explicou que, por ser muito intenso, jogou-se de cabeça no
aprofundamento da questão. Lendo as Atas desta CPI, encontrou um parágrafo
sobre Genival Rabelo, diretor de uma revista que tinha acusado o IBAD do assassinato de um jornalista. Ficou chocado e surpreso
pelos livros sobre o assunto não relatarem o fato. Viu que ali tinha um furo e correu atrás
dessa pista, começando a pesquisá-la. Reconhecendo-se privilegiado, sabia que
não podia esmorecer. O tema que mais gostava de estudar era a ditadura – tema
igualmente relevante para Nelson Werneck
Sodré, que enfrentou este duro período. Raphael justifica seu interesse pessoal pela ditadura pelo fato de pessoas que ele tinha como referência terem muito sofrido com ela. Isso aconteceu também com meu pai e nossa família. Assim sendo, Raphael Alberti não se
sentia com direito de se cansar ou ter medo de algum desafio. Nelson foi
igualmente um combatente e investigador incansável, que desafiou sem medo as injustiças e
opressões de sua época.
Raphael Alberti levou dez anos tratando do tema que começou a estudar em 2010,
quando estava ainda na faculdade. Depois, fez a tese de mestrado sobre este
tema, tendo como foco o jornalista assassinado; e descobriu ter ele sido um agente
secreto da Marinha, um duplo espião que trabalhava tanto para a direita como
para a esquerda. Ao terminar de escrever sua tese e se formar no mestrado em
2018, Raphael Alberti participou de um processo seletivo para ensinar em Caruaru (Pernambuco)
para onde foi em 2019:
“Amo dar aula de História, e acredito que
meu papel seja atuando na escola pública. Já lecionei em escolas públicas no
RJ, SP e PE. Leciono atualmente na Escola em Tempo Integral Rubem de Lima
Barros, em Caruaru-PE desde 2019.” A paixão pela História e pelo seu ensino e divulgação absorviam também Nelson Werneck Sodré, que foi um professor e
pesquisador muito didático e de linguagem compreensível ao grande público.
Na cidade de Caruaru, Raphael Alberti fez uma nova descoberta sobre Carolina de Jesus, ligou-se ao
movimento negro e passou a participar da rádio Cidade, onde relacionava os acontecimentos
com a História, a Política e a Literatura, no quadro
"Cultura e História" dentro do programa "Cultura e Cidadania" desta radio.
A relação entre a comunicação e essas facetas da vida social foi um eixo
importante do trabalho de investigação de Nelson Werneck
Sodré, tendo sido muito pautado por sua participação no jornalismo.
Raphael Alberti partilhou comigo ter gostado de fazer esta experiência pela possibilidade de transpor os dados de estudo da História e seus conceitos numa linguagem acessível a todos, e pela possibilidade de abrir espaço para historiadores na mídia, na medida em que este trabalho é muitas vezes confundido com jornalismo. A relação e as diferenças entre o trabalho do historiador e do jornalista sendo estabelecidas por Nelson Werneck Sodré em seu percurso intelectual, tendo ele escrito uma abrangente História da Imprensa no Brasil, que é considerada pioneira por renomados estudiosos das comunicações.
Em 2020, Raphael Alberti consegue publicar
o livro UM
ESPIÃO SILENCIADO: “Fiquei muito feliz, pois estava realizando o
maior sonho da minha vida, e divulgando uma história que foi abafada por
décadas.” Ele assim apresentou seu livro: “É sobre as investigações da morte de um espião da Marinha e
jornalista do Diário da Noite chamado José Nogueira, em 1963. Ele caiu do seu
apartamento na Cinelândia e um dia depois a Polícia Civil encerrou o caso como
acidente. Sugiro no livro que o crime tenha sido político, por ele ser
informante da CPI do IBAD-IPES e por ter denunciado uma seita de
extrema-direita chamada Maçonaria da Noite”.
O livro de Raphael Alberti
foi lançado pela CEPE EDITORA de Pernambuco. Em sua divulgação, esta editora
põe em relevo a relação da investigação com o nascedouro da ditadura brasileira, e como ela é revelada
por meio da história narrada por Raphael Alberti sobre esse jornalista e sobre
relevantes detalhes de sua vida de duplo agente. Este é apresentado como um espião que acabou
denunciando as falcatruas e a manipulação da verdade envolvendo as organizações
anticomunistas para as quais prestava serviço, lançando luz sobre fatos
decorrentes dos interesses americanos na América Latina.
O livro de Rafael vem despertando muito interesse, e teve o apoio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) que publicou um incentivo à leitura dele. O livro ganhou um espaço no caderno literário do jornal O GLOBO com uma resenha escrita pelo jornalista, escritor, biógrafo e crítico literário Tom Farias: A ENIGMÁTICA TRAJETÓRIA DE UM HOMEM QUE SABIA DEMAIS. O livro de Raphael Alberti foi também divulgado em vários outros canais de comunicação[2].
Comemorando todas estas vitórias, Raphael encerrou o ano de 2020 desejando que o caso por ele tratado em seu livro saia dos porões da História e ajude
a preencher algumas lacunas que precederam os acontecimentos de l964. Agora,
ele está escrevendo com Vitor Garcia o roteiro de um filme baseado nesta obra. Ele
comentou em sua página do Facebook a este respeito: “Estamos empenhados em levá-lo às telonas o
quanto antes. Por memória, justiça e verdade!”
Raphael Alberti me
enviou o seguinte texto para o Blogue MEMÓRIA VIVA DE NELSON WERNECK SODRÉ.
Depoimento
sobre Nelson Werneck Sodré
“Sempre
fui um entusiasta dos estudos da História do Brasil, principalmente de momentos
em que atores sociais lutavam contra as mazelas sociais do país e os interesses
espúrios das elites. Sendo assim, na minha adolescência, não me contentava
apenas com o conteúdo passado na sala de aula ou com os ensinamentos factuais
dos livros didáticos. Procurava livros que aprofundassem as temáticas
ministradas. Após ficar encantado com a façanha de jovens que percorriam o
Brasil junto com a população mais pobre, visando combater as desigualdades
rurais históricas e a corrupção eleitoral, me senti na obrigação de buscar
literatura especializada. Foi assim que conheci o historiador marxista Nelson
Werneck Sodré e seu primoroso livro “A Coluna Prestes”. Sua narrativa envolvente
esmiuçava as marchas de Luís Carlos Prestes antes de se exilar na Bolívia e
Argentina e virar comunista. A leitura contribuiu de maneira significativa para
minha formação como historiador e professor. Além disso, admiro a colocação
precisa de Sodré sobre a importância de não cair na cilada arbitrária dos
marcos temporais historiográficos. Desta forma, refuta a ideia da existência
exclusiva do trabalho assalariado livre no pós-abolição. Um intelectual que
nunca se bastou pela teoria, mas que queria compreender e denunciar as
opressões que a classe trabalhadora continuava sofrendo no seu cotidiano, após
1888. Lamento que tenha sido tão perseguido durante a ditadura, e que seus
estudos tenham sido desvalorizados por uma casta que é avessa a qualquer pensamento
dissonante no seio militar. Nelson Werneck Sodré merece uma valorização maior
na academia, nas escolas e nas Forças Armadas do Brasil e que suas reflexões
continuem inspirando especialistas e aspirantes das Ciências Humanas.”
Raphael
Alberti.
Mestre em História, Política e Bens Culturais
pelo CPDOC-FGV e escritor do livro “Um espião silenciado” (CEPE Editora, 2020).
FONTE DA IMAGEM:
https://escolakids.uol.com.br/historia/em-que-consiste-a-investigacao-historica.htm
PARA VER NO FACEBOOK:
https://www.facebook.com/centrodeestudos.brasileiros/posts/3681816155231988
COMENTÁRIOS
PELO FACEBOOK:
Belo relato.
Muito obrigado por todas as palavras gentis a meu respeito! Uma honra
para mim e sinal de satisfação e valorização do meu trabalho! Gratidão!
Que maravilha o encontro literário de dois queridos amigos Olga Sodré e Raphael Alberti. Parabéns.
Sergio Caldieri este encontro foi promovido por sua divulgação do livro dele. Parabéns pelo seu valoroso combate como jornalista!!!
Parabéns!
Muito interessante o texto dela sobre vc e o teu sobre o pai dela. Mais uma vez parabéns pelo trabalho e reconhecimento!!
OUTRAS MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE PELO FACEBOOK:
COMENTÁRIOS POR EMAIL:
ACIR DA
CRUZ CAMARGO
Doutora
Olga Sodré, as mensagens
eletrônicas que nos envia são ricas em conteúdo espiritual e sociológico. Está
realizando um trabalho intelectual muito dignificante.
SÉRGIO CALDIERI divulgou em sua rede de comunicação e eu recebi pelo e-mail do ISEB - NWS Nelson Werneck Sodré (ceb.nws@gmail.com) em 27/01/21.
COMENTÁRIOS PELO WHATSAPP:
MARLUCE MARIA SOUTO MAIOR
TAVARES
Querida, excelente a matéria INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA E ESCLARECIMENTO DE CRIMES OCULTOS.... fiquei muito interessada sobre a pessoa e os trabalhos do Professor Rafael Alberti. Carecem de maior divulgação esse aspecto da obra de Nelson Sodré.
ANA MARIA, IR. MARIA PIA, OBLATA BENEDITINA
Gratidão por partilhar mais um
lindo artigo!
MARCOS SABER
A sua capacidade de relatar a sua
conversa com outros que se utilizam das histórias de NWS é impressionante. Fica
uma narrativa repleta de emoções. Seu pai ainda é muito respeitado por muitos
estudiosos, e, isso é realmente chama a atenção. Parabéns.
REGINA LAGO
Raphael Alberti: gostei muito do
texto sobre ele e Nelson. Que ele além disso, tenha um bom coração. Acredito
que tenha!
JANET JACOB
Aplausos
LUÍS ROBERTO DE FRANCISCO:
Excelente texto e preocupação em
revelar um pesquisador de talento. Se cada cidade tivesse um Raphael...Vou
divulgar. Muito obrigado.
RAPHAEL ALBERTI
Quanta gentileza de vocês! Com a
postagem e o comentário! De coração, agradeço muito! Estou numa correria na
divulgação do meu livro. Agora estou no Recife para isso. Mas me sinto muito
querido por toda ajuda que tem me dado! Muito obrigado!
OLGA SODRÉ foi mencionada em uma publicação de RAPHAEL ALBERTI:
Olga Sodré, filha do historiador e militar marxista, Nelson Werneck Sodré, escreveu um texto gentil sobre minha trajetória profissional e meu livro recém-publicado. Muito obrigado pelas palavras, Olga!
Vinte e quatro pessoas curtiram essa postagem de Raphael Alberti:
[1] O Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), criado no Rio de Janeiro, em 25 de maio de 1959, foi uma organização de natureza política conservadora e anticomunista diretamente vinculada à Agência Central de Informações (CIA), no Rio de Janeiro. Em 1961, o IBAD intensificou suas ações visando estimular um amplo processo de mobilização política anticomunista e de oposição ao governo Goulart.
[2]Revista Continente, História em Casa, CBN Recife, História da Ditadura, Jornal do Comércio, Correio do Brasil, Nota de Repúdio, A Luta, Caliban - Cinema e Conteúdo, Diário de Pernambuco, ANPUH, Brasil Popular, Publishnews, CBN Caruaru, Revista Quatro Cinco Um, Rádio O POVO, CBN-CE, Rádio Liberdade, XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, Circuito Cultural Digital de Pernambuco, Rádio Cultura do Nordeste, O Cafezinho, Radio Folha, Rádio Jornal, Revista Fórum, Me conta essa História? (GO), Rádio Mundial News FM, Pátria Latina e Rádio Cidade de Caruaru.
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